Código: 4495

Um Cadáver no Rio Injim - Harvey Kurtzman

Marca: Veneta


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?Harvey Kurtzman é sem dúvida a influência mais significativa em mais de
uma geração de quadrinistas.? ? Art Spiegelman ?Provavelmente os melhores
quadrinhos de guerra já impressos.? ? Paul Gravett ?Eu queria dizer a
verdade sobre as coisas. Ficava chocado com as mentiras nos gibis de guerra
que as editoras vinham publicando... Aquele lixo não tinha nada a ver com a
realidade da vida.? ? Harvey Kurtzman O título de criador da revista Mad já
teria sido mais do que suficiente para consolidar a figura de Harvey
Kurtzman como um dos maiores mestres na história dos quadrinhos. Mas sua
influência vai muito além do humor ácido e anárquico visto no Livro da
Selva (Veneta, 2021) e nos primeiros números da revista. Antes mesmo da
Mad, no início de seu trabalho para a lendária editora EC Comics, Kurtzman
criou duas outras publicações que teriam imensa influência na evolução do
meio: a Two-Fisted Tales e a Frontline Combat. O ano era 1950, os Estados
Unidos estavam tomados pela paranoia anticomunista e pelo furor patriótico
provocado pelo envolvimento do país na guerra da Coreia. Contra toda essa
loucura, Kurtzman resolveu denunciar em seus gibis os horrores da guerra.
Foi vigiado pelo FBI e espionado pelas Forças Armadas, mas as histórias que
criou naquele momento tornaram-se clássicos e exemplos marcantes da coragem
de um artista. Aqui, pela primeira vez, os quadrinhos de guerra
distanciavam-se da visão maniqueísta do ?nós contra eles?. Focando na
Guerra da Coréia, mas abordando também uma série de outros conflitos, desde
a colonização do México no século XVI, passando pelos confrontos entre
indígenas e contrabandistas na Amazônia, até as trincheiras da Sicília na
Segunda Guerra Mundial, o quadrinista mostrou que a verdadeira face da
guerra não tinha nada de bonita. No lugar de sargentos másculos e heroicos
massacrando vilões estrangeiros animalescos, desprovidos de personalidade,
o que temos aqui é um olhar sério e desolador sobre o horror e a loucura do
campo de batalha, sustentado por uma pesquisa minuciosa e uma
expressividade única. Um Cadáver no Rio Imjin compila toda a produção desta
fase, trazendo pela primeira vez ao Brasil as histórias que geraram uma
verdadeira revolução na produção de HQs dos anos 1950. Algumas desenhadas
pelo próprio Kurtzman, outras roteirizadas por ele com a arte daqueles que
se tornariam alguns dos mais celebrados artistas do meio: Joe Kubert, Alex
Toth, John Severin, Ric Estrada, Gene Colan, dentre tantos outros. Tudo
isso em uma verdadeira edição de colecionador, repleta de textos de apoio
escritos pelos maiores especialistas em EC Comics (incluindo uma introdução
exclusiva da edição brasileira, por Rogério de Campos), uma galeria com
todas as capas desenhadas por Kurtzman, em cores restauradas, bem como
diversas fotos e materiais raros da época. Uma coletânea daqueles que foram
?provavelmente os melhores quadrinhos de guerra já impressos? (segundo Paul
Gravett) e uma leitura incontornável para todo leitor de quadrinhos que
queira entender como chegamos até aqui.

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